quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vertigens do Sentir de mim

Vertigens do Sentir de mim
*quer começar?
*já começamos
*e pra onde vamos?
*pra onde o vento deixar
*Então vamos depressa
*vamos sim, já que o nosso tempo não é nunca perdido...
*E somos tão soltos, e tão presos
*livres no vento e presos em sua vontade
*que nunca foi esquecida
*nem nunca foi negada
*nem nunca foi vivida
*porém é lembrada em cada instante da vida
*Por que somos ainda um do outro
*Porque ainda somos!
*Sempre que puder, serás minha!
*Pois deveras são as lembranças
*Do presente que se sustenta em sonhos
*Como se tivesse saudade das coisas que ainda vou viver
*Como se esperasse pelo por do sol da amanhã seguinte
*E ficasse olhando pra ter certeza que esse memento chegara
*E ao mesmo tempo fizesse a certeza de olhos fechados
*Pois essa lembrança já foi vivida
*E dela não tenho nenhuma ferida
*Antes fossem minhas cicatrizes causadas por tal momento
*Curadas pelas mãos do amigo desatento
*Mais atento que qualquer vazio que existia em mim
*Só pra provocar minha própria visão
*fazendo do vazio espaço pra eu crescer
*Em cada abraço eu só lhe pedia isso
*E só fazia entender...
*Que ser feliz era questão de escolha
*Era só uma questão de querer
*De deixar os outros pra lá
*Apenas respirar fundo o ar do horizonte, e viver
*cada segundo como se fosse raro
*Pois cada abraço era único
*E ainda todos eles te acompanham
*Pois aqueles que tive, não tenho mais, mas esses de hoje são ainda mais únicos que aqueles tais
*Só não tem mais por que não precisa mais, mas se for por escolha de volta a gente traz
*Agora é mais questão de saudade, às vezes, um abraço por uma solidão
*As vezes um afago na lembrança, acende paixão e esperança
*Que muitas vezes são enterradas, mas não esquecidas
*Por respeito e amor eu não as cultivo
*E tal respeito e amor, eu muito admiro
*pois não há melhor colo do que aquele que chamo de amigo
*E sempre farei desta frase um feito tentando ser o colo perfeito
*E eu também.


1 2/07/11

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