quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Perceber
Que um dia eu vim te ver
Pra te abraçar e assim
Não mais me preocupar
Com problemas sem razão...
Não, eu não quero ver
Que o que antes era minha saída
Tornar-se agora decepção
Quero sentir o sabor das nuvens
Segurando a tua mão
Mas eu seguro com a mão
Que no momento eu puder
Não me peça o que não posso
Você me conheceu essa mulher!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Meu Jardim
Meu lugar não é aqui
E nem quero que se torne
Quero esquecer que um dia fui
E fui o que?
Fui sólido da incerteza
Matéria prima para tuas mãos
O desmoronamento e a construção
Fui tudo e nada
Sou o que tento descobrir
Um dia serei o que agora não sou
E que, ambos, não sei
O que eu sou, e o que serei
Temos tempo o suficiente
Pra saber quantas vezes respiramos na vida
E olhar nos olhos, a retina
Que diz o que a alma não sabe gritar
Minhas mãos andam trêmulas
Pelo vício da escassez
Minhas loucuras não tem tempo
E meu tempo não é de ninguém
Meus fantasmas mais sóbrios
Estão um tanto quanto loucos
Não fazem mais nenhum sentido
Vários quartos decaídos
Enfurnados de corpos...
Memórias moribundas
Não conseguem usar de nenhum artifício
Os céus ficam distantes
Tão distante onde quero chegar
De punhos livres e braços abertos
Como um poema sem terminar!